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O que são resíduos não perigosos e como é feito o descarte?

Todo mundo fala sobre os perigos do lixo químico, hospitalar e contaminado. Mas pouca gente se atenta ao volume absurdo de resíduos não perigosos que também precisam de cuidado. Mesmo sem representar riscos diretos para a saúde, esse tipo de descarte pode causar transtornos ambientais sérios, fora as dores de cabeça com fiscalização e regras […]

O que são resíduos não perigosos e como é feito o descarte?

Todo mundo fala sobre os perigos do lixo químico, hospitalar e contaminado. Mas pouca gente se atenta ao volume absurdo de resíduos não perigosos que também precisam de cuidado.

Mesmo sem representar riscos diretos para a saúde, esse tipo de descarte pode causar transtornos ambientais sérios, fora as dores de cabeça com fiscalização e regras mal cumpridas. Por isso, entender como fazer esse descarte do jeito certo é uma forma simples de evitar problemas e ainda contribuir com o planeta.

Então vem com a gente e descubra tudo o que precisa saber para não deixar nada acumulado onde não deveria. Continue lendo!

O que caracteriza um resíduo como “não perigoso”?

Os resíduos não perigosos não provocam efeitos imediatos sobre a saúde ou o ambiente, desde que recebam o tratamento adequado. Eles não inflamam com facilidade, não causam corrosão e não trazem risco biológico ou radiativo. Ou seja, podem ser manuseados com tranquilidade, desde que estejam separados de outros descartes.

A definição oficial vem da norma ABNT NBR 10004, que classifica esse grupo como Classe II. Dentro dessa classe, ainda existe uma subdivisão entre materiais inertes e não inertes. Mas, na prática, tudo que não representa perigo direto já entra nessa categoria.

Entre os exemplos mais comuns estão: embalagens secas, restos de comida, galhos podados, sobras de madeira não tratada, papeis sem contaminação e entulhos de construção civil.

Por que é importante fazer essa diferenciação?

Muita gente joga tudo no mesmo saco, sem nem pensar nas consequências. Quando o descarte mistura resíduos não perigosos com produtos tóxicos, perde-se a chance de reaproveitar aquele material. Pior: esse tipo de mistura aumenta o risco de multas, já que a legislação brasileira exige a separação correta.

Outro ponto importante é a economia. Ao separar corretamente o que é reciclável e reaproveitável, o volume que vai para aterro diminui. Isso significa menos gastos com transporte, armazenamento e destinação. Além disso, dá para criar rotinas que envolvem cooperativas ou até gerar algum retorno com venda de recicláveis.

E tem mais: empresas que separam os materiais corretamente demonstram compromisso com práticas mais conscientes. Isso atrai olhares positivos de clientes, fornecedores e até investidores.

Como deve ser feito o descarte de resíduos não perigosos?

Agora que já ficou claro o que esse tipo de resíduo representa, chegou o momento de entender como tratar cada parte do processo. Vem com a gente que vamos mostrar passo a passo.

Primeiros passos na separação e coleta correta

Tudo começa no ponto onde o resíduo é gerado. Não adianta deixar para separar só lá na frente. O ideal é que cada setor da empresa ou espaço já tenha um local definido para os descartes do dia a dia.

Usar lixeiras identificadas, preferencialmente com cores diferentes, facilita bastante. Isso evita que materiais recicláveis entrem em contato com resíduos orgânicos ou com embalagens sujas. E isso muda tudo.

Um papel limpo pode virar matéria-prima novamente. Já um papel engordurado vira rejeito. Outro cuidado importante é manter as lixeiras sempre em locais de fácil acesso e esvaziar com frequência. Assim, o ambiente se mantém limpo e organizado.

Transporte e armazenamento adequado

Depois que os resíduos não perigosos são separados, pode haver um intervalo entre a coleta e a destinação. Por isso, é importante cuidar da forma como eles ficam guardados nesse período.

O ideal é ter uma área coberta, bem ventilada e longe de qualquer fonte de calor. O piso precisa ser fácil de limpar, e o local deve ficar afastado de alimentos ou qualquer item de uso sensível. Sacos transparentes ajudam bastante nesse momento, porque permitem verificar o conteúdo sem precisar abrir.

Durante o transporte, vale lembrar que o material deve permanecer da mesma forma que foi armazenado. Evite trocar de sacos ou baldes, pois isso aumenta as chances de acidentes ou contaminação.

Cuidar dos resíduos não precisa ser um bicho de sete cabeças. Conte com apoio especializado da Verdera e transforme esse processo em algo simples e prático.

Destinação final: para onde vai cada tipo de resíduo?

Cada tipo de resíduo segue um caminho diferente. Os recicláveis, como papel limpo, alumínio, plástico duro e vidro inteiro, podem ser enviados para cooperativas. Lá, eles passam por uma nova triagem, são prensados e seguem para indústrias que aproveitam como matéria-prima.

Já os resíduos não-recicláveis e orgânicos, como restos de frutas, verduras ou folhas, podem ser encaminhados para centrais de compostagem ou serem utilizados no processo de coprocessamento, transformando o material em energia limpa.

Por fim, os inertes, como tijolos quebrados, pedaços de concreto e cerâmica, devem ir para áreas de bota-fora ou aterros apropriados. Esses materiais não se decompõem com facilidade, mas também não reagem químicamente com o ambiente.

Quais são os impactos positivos de um descarte correto?

Talvez você ainda não tenha notado, mas cuidar bem do lixo pode trazer muito mais retorno do que parece. Então se liga nos benefícios que isso pode gerar em diferentes frentes.

Redução de custos operacionais

Quem lida com volume alto de descarte sabe quanto isso pesa no orçamento. Separar e destinar corretamente os resíduos não perigosos ajuda a diminuir a quantidade de material enviado para aterros pagos. E quanto menos volume, menor o custo com transporte, armazenamento e coleta.

Além disso, muitos municípios oferecem descontos ou isenções em taxas para empresas e condomínios que mantêm programas de separação. Isso sem falar nos materiais recicláveis que podem virar renda extra, quando bem organizados.

Outra economia que passa despercebida está no tempo. Quando os processos são claros, a equipe trabalha mais rápido e o que antes causava confusão vira tarefa simples.

Contribuição para o meio ambiente e imagem da empresa

Não precisa ser uma grande multinacional para se preocupar com o planeta. Qualquer gesto consciente já representa um passo importante na construção de uma sociedade mais responsável.

Resíduos não perigosos descartados corretamente evitam entupimentos, diminuem o risco de enchentes e afastam pragas urbanas. Nas zonas rurais, impede a contaminação do solo e mantém os rios mais limpos.

Além disso, esse tipo de cuidado mostra que a empresa ou condomínio tem responsabilidade social. Isso pesa muito bem na hora de fechar parcerias, contratar serviços ou atrair clientes.


Por fim, é importante ter em mente que mesmo sem riscos imediatos, os resíduos não perigosos precisam seguir rotinas bem cuidadas. Separar, armazenar, transportar e destinar do jeito certo é o caminho para evitar transtornos, reduzir custos e manter a responsabilidade ambiental no dia a dia.

Quer ajuda para transformar a gestão dos seus resíduos em algo mais leve, organizado e dentro das normas? Fale com a Verdera e descubra como simplificar esse processo agora mesmo.

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