Coprocessamento ajuda empresas a conquistar selo Aterro Zero

Em parceria com a Verdera, a empresa Sete Ambiental obteve certificação e expandiu modelo de negócio

Coprocessamento ajuda empresas a conquistar selo Aterro Zero

Em parceria com a Verdera, a empresa Sete Ambiental obteve certificação e expandiu modelo de negócio

Curitiba (PR), 6 de novembro de 2023 – Materiais de linha branca, eletrônicos e baterias. Esses e outros resíduos possuem uma forma sustentável de descarte. E é para dar destino correto a estes resíduos que a Sete Ambiental atua desde 2013, em Curitiba (PR), quando foi fundada no bairro Parolin. Até outubro de 2022, a empresa conseguia fazer isso com 95% dos resíduos trabalhados, mas 5% ainda eram destinados para aterros sanitários. Foi quando a Sete Ambiental firmou parceria com a Verdera, a unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos, e passou a destinar todos os resíduos sólidos não recicláveis para o coprocessamento, conquistando, assim, o selo Aterro Zero. A empresa acaba de atingir a marca de 27 toneladas de resíduos sólidos não recicláveis que foram transformados em energia por meio do coprocessamento e que deixaram de ir para aterros sanitários.

Segundo Marcius Nascimento, diretor da Sete Ambiental, a parceria com a Verdera foi a única solução encontrada pela empresa para se tornar 100% sustentável. “No começo, trabalhávamos com atravessadores para descartar esses resíduos que não podem ser reciclados, o que aumentava o custo e não dava garantia de gestão correta do material. Fazer isso diretamente com o coprocessador foi um progresso muito grande, tanto de custo, quanto de impacto ambiental positivo e de fortalecimento da marca. Dessa forma, temos o controle do transporte e do aproveitamento dos resíduos sólidos não recicláveis, sem deixar qualquer passivo ambiental na natureza”, afirma.

A Sete Ambiental compra e recebe qualquer tipo de resíduo eletrônico, como baterias, pilhas, linha branca, sobras de produção (plásticos, fios, ferros, placas eletrônicas), além de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais contaminados. Tudo isso passa por uma triagem, quando a empresa determina a destinação correta de cada item.

Atualmente, o ferro representa mais de 50% de todo o volume de resíduos trabalhados pela empresa, seguido do plástico (mais de 25%). Todos esses materiais voltam para a cadeia produtiva, assim como o cobre, alumínio e inox. Já os materiais que não podem ser reciclados, como borrachas e alguns tipos de materiais contaminados, são enviados para o coprocessamento da Verdera.

Com essa parceria, Nascimento afirma que o grupo expandiu com a prospecção de novos clientes que precisam descartar resíduos sólidos não recicláveis. Por isso, a empresa comprou recentemente outro negócio local e criou a Sete GRC, que cuida de resíduos contaminados e especiais. A expansão a nova planta da Sete Ambiental enviará em média 5 toneladas mensais de produtos classe I (eventualmente sujos com óleo, graxas, produtos químicos etc.) para o coprocessamento ainda neste ano de 2023.

“Com a atual tecnologia da nossa planta de coprocessamento, conseguimos transformar uma grande diversidade de resíduos em energia. Fato que torna muitas indústrias com potencial para serem nossos clientes, como a Sete. Essa parceria prova como diversos setores podem optar pela solução do coprocessamento, mesmo trabalhando com resíduos específicos”, destaca o gerente geral da Verdera, Eduardo Porciuncula.

O coprocessamento é uma tecnologia utilizada mundialmente como destinação adequada e ambientalmente correta para eliminação de diferentes tipos de resíduos. Por meio dessa tecnologia limpa, os resíduos são completamente destruídos nos fornos da indústria cimenteira, sem restar qualquer passivo ambiental devido às altas temperaturas inerentes ao processo de fabricação do cimento. Ao ser transformado em energia, os resíduos deixam de ir para os aterros sanitários, onde entrariam em processo de decomposição que levaria anos e geraria gases nocivos ao planeta. A solução ambiental do coprocessamento cumpre a legislação vigente no Brasil por meio de uma tecnologia limpa, que não gera passivos e ainda transforma materiais que antes eram considerados resíduos em matérias-primas, promovendo assim a economia circular.

A Verdera desempenha seu papel de forma personalizada e exclusiva no apoio a indústrias e empresas na implementação dos princípios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) praticando o conceito de economia circular por meio do aproveitamento energético e da redução de emissão de gases poluentes. A partir da necessidade do parceiro, transforma resíduos gerados em solução atuando desde a separação, transporte, recebimento, trituração e preparação de resíduos brutos até a destruição térmica de resíduos dentro dos fornos de cimento.

Sobre a Verdera

A Verdera é a unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos. Desde 1991, a empresa atua com coprocessamento e foi pioneira em trazer essa tecnologia para o Brasil. A Verdera atua na cadeia de soluções ambientais dando um novo valor para os resíduos. É um parceiro com alta capacidade de realização, que entende as particularidades de cada negócio e que está comprometido a fazer do jeito certo e a pensar de forma diferente para descobrir novas possibilidades que transformem a realidade de todos. Mais informações em www.verderasolutions.com.br

Sobre a Votorantim Cimentos 

A Votorantim Cimentos é uma empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis com mais de 13 mil empregados. O portfólio de materiais de construção vai além de cimentos e inclui concretos, argamassas e agregados. A companhia também atua nas áreas de insumos agrícolas, gestão de resíduos e coprocessamento. As unidades da Votorantim Cimentos estão estrategicamente próximas aos mais importantes mercados consumidores em crescimento e presente em dez países, além do Brasil: Argentina, Bolívia, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Marrocos, Tunísia, Turquia e Uruguai. Mais informações em www.votorantimcimentos.com.br 

Veja mais

Verdera triplica capacidade de destinar resíduos no Paraná com lançamento de unidade de processamento em Itaperuçu

A nova estrutura também amplia a prática da economia circular na região, possibilitando o tratamento de uma variedade maior de resíduos não recicláveis

Coprocessamento, uma solução ideal para resíduos industriais

Com o coprocessamento, resíduos industriais se tornam combustível de fornos de cimento.

Gestão de resíduos sólidos: o que é e como fazer da forma correta?

Os desafios ambientais reforçam a importância do gerenciamento dos resíduos sólidos
nas indústrias.

ESG: Como o coprocessamento ajuda sua empresa a fazer parte do futuro

ESG é desafio real que já está presente nas estruturas empresariais brasileiras.

Economia Circular: como o mercado de resíduos coprocessados apoia essa

A Economia Circular promove benefícios que afetam diretamente o meio ambiente em
todo o mundo.