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Descarte responsável: como garantir a destinação dos resíduos

O descarte responsável de resíduos ultrapassa a mera conformidade legal: ele é uma ação estratégica para a sustentabilidade e a reputação de qualquer negócio. A crescente pressão por práticas ambientais sólidas e consistentes exige que indústrias e empresas saibam como garantir a destinação correta dos resíduos que geram. Neste artigo, nós, da Verdera, vamos apresentar […]

Descarte responsável: como garantir a destinação dos resíduos

O descarte responsável de resíduos ultrapassa a mera conformidade legal: ele é uma ação estratégica para a sustentabilidade e a reputação de qualquer negócio. A crescente pressão por práticas ambientais sólidas e consistentes exige que indústrias e empresas saibam como garantir a destinação correta dos resíduos que geram.

Neste artigo, nós, da Verdera, vamos apresentar soluções, dicas e melhores práticas para o descarte responsável.

Vamos explorar como sua empresa pode transformar passivos ambientais em valor, atendendo às exigências da legislação, otimizando processos e contribuindo ativamente para uma economia circular e um futuro mais limpo.Acompanhe e descubra! 

O que é descarte responsável e qual a sua importância?

O descarte responsável engloba um conjunto de práticas que consideram todo o ciclo de vida do produto, desde a sua concepção até a sua destinação final. Isso significa que, para ser verdadeiramente responsável, o descarte deve incluir:

  • Segregação correta dos resíduos na fonte (separando orgânicos, recicláveis, perigosos, etc.);
  • Tratamento adequado (como compostagem ou recuperação energética); e,
  • Destinação final ambientalmente correta. 

O objetivo é minimizar o impacto negativo no meio ambiente e na saúde, ao mesmo tempo em que se busca valorizar os materiais e recursos contidos nos resíduos.

Os benefícios dessa prática são muitos. Do ponto de vista ambiental, o descarte responsável promove a redução da poluição do solo, da água e do ar, além de contribuir para a preservação de recursos naturais ao incentivar a reciclagem e a reutilização. 

Trata-se, portanto, de uma ferramenta vital na mitigação das mudanças climáticas, pois desvia resíduos de aterros, diminuindo a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). 

Para a saúde pública, a gestão adequada previne a proliferação de doenças causadas por vetores e a contaminação, melhorando a qualidade de vida nas cidades. 

Economicamente, o descarte responsável impulsiona a geração de empregos na cadeia da reciclagem, promove a valorização de materiais que retornam à produção e gera economia de energia na fabricação de novos itens. 

Por fim, no Brasil, a prática é respaldada por uma sólida estrutura legal, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e leis locais, garantindo o cumprimento da legislação e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

Quais são os tipos de resíduos e suas especificidades no descarte?

Conhecer os diferentes tipos de resíduos é o primeiro passo para um descarte responsável. Os resíduos sólidos urbanos (RSU) comuns são aqueles que geramos em nosso dia a dia e se dividem principalmente em três categorias. 

Os orgânicos, como restos de alimentos, cascas de frutas, vegetais e podas de jardim, representam uma parcela significativa e podem ser transformados em adubo rico para o solo por meio da compostagem, uma excelente alternativa que ganha cada vez mais força em projetos domésticos e municipais. 

Já os recicláveis secos englobam materiais como papel, papelão, diversos tipos de plástico, vidro e metal. Para esses, a coleta seletiva é fundamental, e a eficácia da reciclagem depende da limpeza básica dos materiais para evitar contaminação. 

Os rejeitos, por sua vez, são a fração de resíduos que não pode ser reciclada ou reutilizada, como papel higiênico, fraldas descartáveis e absorventes, tendo como destino final o aterro sanitário.

Além dos RSU comuns, existem os resíduos com descarte especializado, que exigem atenção redobrada devido à sua composição ou potencial de risco. 

Os eletrônicos (e-lixo), por exemplo, que incluem TVs, celulares, computadores, pilhas e baterias, não devem ser descartados no lixo comum, pois contêm substâncias tóxicas; para eles, existem Ecopontos e programas de logística reversa oferecidos por fabricantes. 

Da mesma forma, medicamentos vencidos ou sobras devem ser entregues em farmácias com pontos de coleta específicos, evitando a contaminação da água e do solo.

O óleo de cozinha usado também merece atenção, podendo ser entregue em pontos de coleta para ser transformado em biodiesel ou sabão. Pneus inservíveis são destinados a borracharias e locais específicos para reciclagem, enquanto lâmpadas fluorescentes, por conterem mercúrio, requerem descarte cuidadoso em lojas que as comercializam. 

Resíduos de construção e demolição (RCD ou entulho) devem ser descartados em caçambas regulamentadas ou bota-fora legalizados. Por último, resíduos químicos ou perigosos de uso doméstico, como tintas e solventes, exigem consulta a órgãos competentes para orientação sobre o descarte mais seguro.

Como garantir o descarte correto na prática?

Para os cidadãos, o ponto de partida é a coleta seletiva. É fundamental conhecer os horários, dias e os tipos de materiais aceitos na sua rua ou bairro. Além da coleta porta a porta, os Ecopontos ou Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) são locais estratégicos onde podemos levar materiais que a coleta seletiva regular não recolhe, como vidros, eletrônicos e pilhas. 

A logística reversa também desempenha um papel interessante: são os programas onde fabricantes e importadores recolhem seus produtos pós-consumo, como eletroeletrônicos, pilhas, baterias e pneus. 

Por fim, a compostagem doméstica é uma prática excelente para resíduos orgânicos, transformando-os em adubo rico, e a conscientização e o engajamento familiar são a base para que essas práticas se tornem um hábito em todas as casas.

Para as empresas, o descarte responsável é uma questão de responsabilidade corporativa e conformidade legal. Grandes geradores de resíduos são obrigados por lei a elaborar e implementar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), que detalha como os resíduos serão manuseados, tratados e destinados. 

A busca por parcerias com recicladores e coprocessadores especializados, como a Verdera, é essencial para garantir a destinação adequada de resíduos industriais e específicos, transformando passivos em potenciais recursos energéticos ou materiais. 

Soma-se a isso, a adoção de certificações de sustentabilidade reforça o compromisso da marca com o meio ambiente e melhora sua reputação no mercado. Se você é gestor, lembre-se que o treinamento contínuo dos funcionários é importante para engajar toda a equipe nos processos de segregação e descarte correto, criando uma cultura de sustentabilidade dentro da empresa.

O descarte responsável é muito mais do que uma mera obrigação legal ou ambiental, ele é um verdadeiro ato de cidadania e um investimento direto no futuro do nosso planeta. 

Cada empresa e indivíduo devem se engajar ativamente, implementando as práticas aqui discutidas  — da segregação correta à busca por soluções de destinação especializadas. 

Incentive-se a procurar informações detalhadas junto à sua prefeitura, ou órgãos ambientais, e a compartilhar esse conhecimento para multiplicarmos o impacto positivo. 

Ao adotarmos o descarte correto como norma, estamos pavimentando o caminho para um futuro com cidades mais limpas, ecossistemas mais saudáveis e uma sociedade verdadeiramente sustentável para as próximas gerações.

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