Reciclagem x Coprocessamento: mitos e verdades

Saber mais sobre cada processo ajuda na eficiência da condução deles

Os processos de reciclagem e coprocessamento ainda não são amplamente conhecidos pela sociedade, o que pode gerar um natural desconhecimento, onde mitos e verdades se confundem.
Difundir os benefícios reais é um passo importante para entender de que forma esses processos podem ser implementados tanto pelas indústrias quanto pelas pessoas, ajudando a diminuir os resultados negativos que fomentam o aquecimento global.

Pensando nisso, elaboramos um artigo junto à nossa equipe técnica para esclarecer as principais dúvidas mapeadas até aqui. Quer descobrir quais são? Continue a leitura!

7 mitos e verdades sobre reciclagem e coprocessamento

1.         Tudo que é colocado numa lixeira de reciclagem pode ser reciclado

Mito! Infelizmente, nem sempre o que se coloca em uma lixeira de reciclagem pode ser reciclado. É preciso seguir as indicações dos materiais que podem ser transformados e reutilizados, além de colocar produtos como embalagens descartáveis de plástico, limpas para evitar que resíduos mistos acabem prejudicando o processo. Resíduos como: fraldas, orgânicos e restos de comida, lâmpadas, pilhas e baterias, latas de tintas, líquidos livres, remédios e aerossóis não podem ser reciclados.

2.         Coprocessamento é o mesmo que incineração

Mito! O coprocessamento é um processo que prioriza a reutilização dos resíduos industriais, o que faz com que seja um processo diferente da incineração. No primeiro caso, os resíduos se transformam em combustíveis na produção de cimento, enquanto no segundo, a queima dos resíduos apenas os elimina completamente.

3.         Reciclar gera empregos e oportunidades

Verdade! Essa é uma excelente verdade para a socioeconomia. O processo de reciclagem exige profissionais que vão fazer parte da transformação de materiais descartados em algo reutilizável. A indústria de reciclagem cria empregos em coleta, processamento e fabricação de produtos reciclados.

4.         O coprocessamento exige regulamentação e monitoramento constante

Verdade! A seriedade do processo do coprocessamento exige que ele seja executado seguindo regras e monitoramento constante para que todo o processo seja eficiente. Para isso, é fundamental que se contrate empresas especializadas neste tema e que forneçam, por exemplo, certificados e transparência durante todo o processo para evitar impactos ambientais negativos.

5.         Reciclar gasta mais energia do que produz

Mito! Como todo processo industrial, reciclar exige energia. No entanto, a produção dos materiais reciclados, geralmente, consome menos energia do que quando é necessário produzir a partir de matérias-primas virgens.

6.         Coprocessamento prejudica o meio ambiente

Mito! Pelo contrário, tanto o coprocessamento quanto a reciclagem são processos cruciais na busca pela sustentabilidade e redução de danos ambientais. O coprocessamento é uma tecnologia utilizada mundialmente como destinação adequada e ambientalmente correta para eliminação de diferentes tipos de resíduos. Por meio dessa tecnologia limpa, os resíduos são completamente destruídos nos fornos da indústria cimenteira, sem restar qualquer passivo ambiental devido às altas temperaturas inerentes ao processo de fabricação do cimento.

7.         Reciclar não faz qualquer diferença para a poluição

Mito! Reciclar reduz a necessidade de enviar resíduos sólidos industriais para aterros sanitários, o que, de fato, faz uma grande diferença na diminuição da poluição.

Quer saber como gerenciar os resíduos sólidos de forma mais segura e eficiente? Entre em contato com a Verdera!