Whatsapp-color Created with Sketch.

Resíduos industriais: tratamento e classificações

As atividades industriais fazem parte do dia a dia de todos, mesmo quando a gente não percebe. Desde a embalagem de um produto até a construção de grandes estruturas, muita coisa passa por fábricas e processos que geram resíduos. Esses resíduos industriais precisam ser tratados com cuidado, pois podem causar impactos sérios no meio ambiente […]

Resíduos industriais: tratamento e classificações

As atividades industriais fazem parte do dia a dia de todos, mesmo quando a gente não percebe. Desde a embalagem de um produto até a construção de grandes estruturas, muita coisa passa por fábricas e processos que geram resíduos.

Esses resíduos industriais precisam ser tratados com cuidado, pois podem causar impactos sérios no meio ambiente e até na saúde das pessoas. Cada tipo de resíduo tem uma forma específica de tratamento e uma classificação que ajuda a entender qual o destino mais seguro.

Entender como tudo isso funciona ajuda empresas a cuidarem melhor do que descartam e evita muitos problemas no futuro. Então, continue lendo para entender como tudo isso funciona na prática!

O que são resíduos industriais?

Resíduos industriais são sobras geradas durante etapas de produção. Eles aparecem em fábricas, oficinas e até em lavanderias de grande porte. Podem ser líquidos, pastosos ou sólidos.

Dependendo do que contêm, podem ser bem simples de lidar ou exigir mais cuidado devido aos riscos envolvidos. Frequentemente, essas sobras vêm de processos como corte, solda, mistura de componentes ou uso de substâncias químicas.

Portanto, antes de qualquer descarte, vale entender exatamente o que aquele resíduo carrega. Afinal, descartar errado pode causar sérios impactos na natureza e na rotina de quem vive por perto.

Como é a classificação dos resíduos industriais?

Para entender o que é resíduo industrial, primeiro vale saber que nem todo descarte é igual. A classificação dos resíduos sólidos permite a identificação quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para poderem ser gerenciados adequadamente. 

A norma utilizada para a classificação de resíduos sólidos é ABNT NBR 10.004/2004. Ela divide os resíduos em três grupos. Vamos explicar cada um deles separadamente.

Classe I

Esse primeiro é aquele resíduo que traz perigo à saúde ou à natureza. Nessa lista, entram resíduos contaminados com metais pesados, solventes e ácidos, entre outros.

Classe II A

O segundo grupo é o Classe II A, com materiais que não são perigosos, mas ainda têm propriedades que pedem atenção, pois podem sofrer decomposição e causar impactos ao meio ambiente se não forem gerenciados adequadamente. O papel usado e restos de alimentos são exemplos desses tipos de resíduos.

Classe II B

Por fim, o Classe II B abrange tudo que não reage nem se decompõe com facilidade, como vidro, borracha e certos plásticos.

Cada grupo precisa de um destino específico. Portanto, classificar corretamente é o primeiro passo para lidar bem com o descarte.

Soluções reais para os resíduos do dia a dia. A Verdera tem tecnologia, experiência e um jeito único de pensar sustentabilidade com resultado. Acesse nosso site para saber mais!

Quais são os tipos de resíduos industriais mais comuns?

Os resíduos industriais podem surgir de várias atividades em uma fábrica. Cada tipo pede um cuidado diferente e nem sempre pode seguir o mesmo caminho depois que sai da linha de produção. Veja os tipos mais comuns:

  • Resíduos sólidos: são restos que aparecem com frequência em embalagens, sobras de matéria-prima, poeira de corte e peças quebradas. Muitas vezes, ocupam espaço e precisam ser separados logo;
  • Líquidos: surgem no uso de máquinas, lavagens ou processos com misturas químicas. Normalmente, são armazenados em tanques e devem ser tratados antes de sair da empresa;
  • Gasosos: saem pelas chaminés ou dutos. Em alguns casos, podem conter substâncias tóxicas que afetam o ar ao redor. Por isso, muitas empresas já investem em filtros e sistemas de controle;
  • Perigosos: incluem restos de tinta, óleo queimado, solventes e outros produtos que oferecem risco à saúde ou à natureza. Pedem atenção redobrada desde o momento em que são recolhidos.

Cada um desses resíduos industriais exige um destino que não afete o ambiente nem quem vive perto da área de descarte. Portanto, identificar corretamente ajuda a reduzir impactos e evita problemas sérios no futuro.

Quais são as formas de tratamento dos resíduos industriais?

Tratar resíduos industriais é uma etapa que precisa ser planejada desde o início da produção. Cada tipo de descarte pede uma solução específica, pensada para evitar contaminações e reduzir impactos na natureza.

Um dos métodos mais usados é o físico-químico, que separa ou neutraliza componentes por meio de reações controladas. Ele costuma ser aplicado em líquidos com substâncias que não podem seguir direto para o esgoto.

Outro caminho bastante comum é o tratamento biológico. Nesse caso, microrganismos são usados para quebrar partes orgânicas do resíduo. Esse processo costuma aparecer bastante em estações que recebem efluentes de indústrias alimentícias ou farmacêuticas.

Já o tratamento térmico, como a incineração, entra em cena quando o descarte envolve restos contaminados, como produtos químicos ou materiais hospitalares. O calor elimina os elementos perigosos e reduz bastante o volume final.

O coprocessamento é uma solução interessante para certos tipos de resíduo. Ele transforma restos em combustível para fornos de cimento. Com isso, dá um destino útil ao que iria para descarte. O mais interessante dessa alternativa é que ela permite o uso do lixo industrial para transformar em energia limpa.

Quais são as tecnologias e inovações no tratamento de resíduos?

Novas soluções têm mudado bastante a forma como muitas empresas cuidam dos resíduos industriais. Sensores inteligentes, por exemplo, já conseguem medir o volume de descarte em tempo real e ajudam a programar o transporte sem desperdício.

Plataformas digitais também vêm ganhando espaço, pois facilitam o controle das etapas e ajudam a acompanhar tudo de perto, sem precisar fazer tantas anotações manuais.

Outro avanço importante está nos sistemas de reaproveitamento. Muitos deles transformam restos em novos produtos, o que reduz o impacto ambiental e ainda evita gastos desnecessários.

Algumas indústrias, por exemplo, usam tecnologia para separar compostos que antes seriam jogados fora, mas hoje voltam para a linha de produção. Enfim, temos o próprio coprocessamento, que é uma alternativa segura e altamente sustentável para lidar com resíduos industriais.

Case: Boulevard Shopping

Um bom exemplo desse movimento está no Boulevard Shopping, em Londrina. Com apoio da Verdera, o local passou a tratar quase todo o seu descarte. Ao todo, 96% dos resíduos gerados recebem um destino mais inteligente, com foco na reciclagem e no reaproveitamento.

Isso mostra como a inovação também pode andar com práticas sustentáveis, mesmo em espaços com grande circulação de pessoas. Portanto, acompanhar essas mudanças ajuda a abrir espaço para soluções mais simples e que realmente funcionam na rotina.


Por fim, cuidar dos resíduos industriais é uma prática que traz impacto direto no presente e nos próximos anos. Quando tratados com responsabilidade, esses materiais deixam de ser apenas descarte e fazem parte de soluções mais inteligentes e sustentáveis.

Gostou das informações deste artigo? Seu processo pode ser mais limpo, inteligente e conectado com o futuro. Acesse o nosso site e descubra como a Verdera está fazendo isso acontecer agora.

Veja mais

Coprocessamento, uma solução ideal para resíduos industriais

Com o coprocessamento, resíduos industriais se tornam combustível de fornos de cimento.

Verdera triplica capacidade de destinar resíduos no Paraná com lançamento de unidade de processamento em Itaperuçu

A nova estrutura também amplia a prática da economia circular na região, possibilitando o tratamento de uma variedade maior de resíduos não recicláveis

Hierarquia de resíduos – coprocessamento e regras

Existem regras, principalmente no âmbito federal, para que o coprocessamento seja feito de maneira eficaz

Rejeitos viram matéria-prima para indústria

https://globoplay.globo.com/v/11579828/