Entenda o que são resíduos não recicláveis!
O volume de materiais descartados nas rotinas produtivas cresceu nos últimos anos. Com isso, muitas empresas passaram a buscar rotas mais responsáveis para lidar com os resíduos não recicláveis. Esse tipo de resíduo costuma apresentar características que impedem qualquer tipo de reaproveitamento, mas ainda assim precisa de um destino seguro. Afinal, toda escolha sobre descarte […]

O volume de materiais descartados nas rotinas produtivas cresceu nos últimos anos. Com isso, muitas empresas passaram a buscar rotas mais responsáveis para lidar com os resíduos não recicláveis.
Esse tipo de resíduo costuma apresentar características que impedem qualquer tipo de reaproveitamento, mas ainda assim precisa de um destino seguro. Afinal, toda escolha sobre descarte impacta diretamente o presente e o futuro do meio ambiente.
Para seguir com boas decisões, vale a pena acompanhar os próximos tópicos deste conteúdo que preparamos sobre o assunto. Continue lendo!
O conceito de resíduos não recicláveis
Alguns objetos do nosso dia a dia não entram nos sistemas de reaproveitamento. Eles compõem os chamados resíduos não recicláveis. Isso quer dizer que não passam por processos que transformam materiais usados em novos produtos.
Nesse grupo entram itens que parecem muitas vezes inofensivos. Fraldas, papéis engordurados, restos de esponjas, cerâmicas quebradas e embalagens metalizadas, por exemplo, não servem para reaproveitamento. Muitas vezes eles contêm sujeiras, misturas ou componentes que dificultam qualquer tipo de tratamento.
Frequentemente, esses itens acabam indo direto para lixões ou aterros. Quando descartados sem cuidado, podem causar impactos sérios no solo, na água e no ar. Por isso, quanto mais pessoas entenderem o que realmente entra nessa categoria, melhor para todos.
O porquê de alguns materiais não serem recicláveis
Nem tudo pode passar por transformação e alguns objetos possuem características que dificultam esse processo. Um exemplo claro é quando há mistura de materiais diferentes, como alumínio colado em plástico ou papel com cera.
Além disso, muitos produtos chegam ao fim do uso com resíduos orgânicos ou químicos, o que compromete o reaproveitamento. Um guardanapo sujo, por exemplo, não pode ser misturado com papéis limpos. O mesmo vale para potes com restos de comida.
Portanto, o que impede a reciclagem nem sempre é o material em si. Às vezes o problema está no estado em que ele chega ou na forma como foi feito. Entender isso ajuda bastante no momento da separação, pois evita o descarte errado.
Alternativas para o descarte correto de resíduos não recicláveis
Alguns objetos não servem para reciclagem, mas isso não significa que devam ser jogados em qualquer lugar. A seguir, veja caminhos que ajudam a dar um destino mais consciente a esses itens!
Separação cuidadosa em casa
Primeiramente, o cuidado começa antes do descarte. Mesmo que o material não possa ser transformado, vale separar corretamente. Restos de banheiro, sobras de cozinha e embalagens misturadas devem ir juntos, longe dos recicláveis.
Isso evita que outras partes do lixo percam a chance de reaproveitamento. Quanto mais limpa e organizada estiver a separação, melhor será o processo seguinte.
Busca por pontos de entrega
Alguns centros urbanos possuem locais específicos para itens que não entram na coleta tradicional. Há supermercados, farmácias, escolas e até condomínios que recebem pilhas, lâmpadas, eletrônicos e outros objetos sem reaproveitamento direto.
Essas iniciativas ajudam muito no controle dos resíduos mais difíceis. Então, vale procurar os locais mais próximos e usar esses espaços com frequência.
Informação sobre dias e horários da coleta
Cada cidade tem suas regras. Há bairros com coleta comum, seletiva e até orgânica. Saber quando e como cada uma acontece ajuda bastante.
Também existem locais em que a prefeitura disponibiliza datas para recolhimento de objetos maiores ou considerados problemáticos. Manter-se atualizado evita acúmulo e melhora o funcionamento de todo o sistema.
Contato com cooperativas ou projetos locais
Algumas iniciativas lidam diretamente com aquilo que não pode ser reaproveitado. Elas dão uma destinação adequada ou até criam soluções criativas para certos tipos de descarte.
Muitas vezes, esses grupos aceitam objetos que a coleta pública rejeita. O contato direto ajuda a descobrir o que pode ou não ser deixado com eles. Portanto, sempre que possível, vale procurar essas alternativas no próprio bairro.
Coprocessamento: solução para resíduos não recicláveis
Quando se trata de resíduos que não podem ser reciclados, o coprocessamento surge como uma alternativa sustentável e eficaz. Esse método consiste em utilizar esses materiais como combustível em fornos de cimento, aproveitando sua energia e reduzindo a necessidade de combustíveis fósseis.
Além disso, o coprocessamento contribui para a diminuição do volume de resíduos destinados a locais inadequados. Assim, minimizando impactos ambientais negativos.
Como funciona o coprocessamento?
No processo de fabricação do cimento, os fornos operam em temperaturas extremamente altas, que podem ultrapassar 1.450 °C. Essas condições são ideais para a destruição completa de resíduos não recicláveis, como pneus inservíveis, plásticos e outros materiais de difícil destinação.
Durante o coprocessamento, os resíduos são introduzidos nos fornos e queimados, gerando energia térmica necessária para a produção do clínquer, componente básico do cimento.
Esse processo assegura que não haja formação de passivos ambientais, pois as altas temperaturas garantem a completa destruição dos resíduos.
Case de sucesso: parceria entre Verdera e Ecopneu no Tocantins
Um exemplo prático dessa solução é a iniciativa da Verdera, unidade de gestão de resíduos da Votorantim Cimentos, que implementou o coprocessamento de pneus inservíveis no Tocantins.
Em colaboração com a Ecopneu, empresa especializada na coleta e tratamento de pneus, a Verdera estabeleceu ecopontos em diversas localidades para receber esses materiais.
Os pneus coletados foram processados e enviados para a fábrica da Votorantim Cimentos em Xambioá, onde são utilizados como combustível nos fornos de produção de cimento.
Além de fornecer uma destinação adequada para os pneus descartados, essa parceria também contribui para a redução de focos de doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e zika, ao evitar o acúmulo desses resíduos no meio ambiente.
Por fim, lidar com resíduos não recicláveis exige atenção, consciência e responsabilidade. Soluções como o coprocessamento já mostram, na prática, que é possível transformar o descarte em algo positivo. Quando cada pessoa ou empresa faz a sua parte, os resultados aparecem no cuidado com o planeta e no bem-estar coletivo.
Quer transformar o descarte em impacto positivo? Conheça agora as soluções da Verdera e veja como sua empresa pode lidar com resíduos não recicláveis de forma mais responsável.
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